Arte e afins

O juízo estético é, assim, ambíguo, comparado com os outros dois, dos quais ele, ao mesmo tempo, difere e tem alguma coisa. Ele parece com o juízo sobre o agradável porque, como este, se baseia numa simples sensação de prazer que o sujeito experimenta diante do objeto. Mas difere do juízo sobre o agradável porque a pessoa que gosta...

"A arte não produz unicamente o belo, mas também o feio, o horrível, o monstruoso. Existem obras-primas que representam assuntos horríveis, máscaras terrificantes, pesadelos que enlouquecem. Será que é o mesmo prazer que sentimos diante de Goya e Ingres, ante os fetiches congoleses e os torsos gregos do período clássico, ante o Paternon e os...

É necessário distinguir a arte "feia" - isto é, a arte falhada, mal realizada, incaracterística - da arte "do feio", isto é, da boa arte que cria a beleza a partir do feio, e não do belo. Esta é a que interessa à estética, porque a primeira, a arte feia, falhada, está, automaticamente, excluída do campo...

Aristóteles considerava a comédia como a arte do feio, ligada à desordem e não à harmonia convencional, e, no entanto, não se furtou a incluí-la no campo estético.

Santo Agostinho trouxe uma contribuição valiosa para a estética com suas reflexões sobre a presença do mal e feio no campo estético; parece que, de modo explícito, sistemático e consciente, foi essa a primeira vez em que isso aconteceu nos estudos antigos de estética. Para chegar a isso, Santo Agostinho partiu da fórmula aristotélica de que a...

Entender qual é a diferença entre poema e poesia é algo essencial para os amantes da literatura e até mesmo para quem adora colocar alguns pensamentos no papel de maneira poética. Para saber a definição desses dois termos, a diferença entre eles e ver exemplos práticos, confira nosso post.

Kant dividia a beleza em dois tipos diferentes: o belo e o sublime. O belo seria uma sensação desinteressada, serena e pura, enquanto que o sublime seria um sentimento estético misturado de sensações agradáveis e de terror, experimentada contra o interesse dos sentidos. E para mim, nada traduz o sublime, o grandioso, aquilo que é temível mas que...

Para Platão, a arte tem uma função ao mesmo tempo prática e mística. A arte, para ele, é um caminho, através do qual o homem pode empreender aquela forma de explicação do mundo e de penetração do real que é a ascensão para o mundo das essências, das idéias puras, e, conseqüentemente, de comunhão com a beleza absoluta. A arte...

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